DENNSTAEDTIACEAE

Blotiella lindeniana (Hook.) R.M.Tryon

Como citar:

; Tainan Messina. 2012. Blotiella lindeniana (DENNSTAEDTIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

276.638,528 Km2

AOO:

32,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre em países da América Central e América do Sul (Assis; Salino, 2011). A espécie ocorre nos Estados Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Schwartsburd, 2012). Em São Paulo não foi encontrado registro botânico. Segundo Assis; Salino (2011) a espécie ocorre em altitudes entre 750 e 1.600.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Herbácea da floresta úmida de montanha do Sul-Sudeste do Brasil. ?Espécie não ameaçada, tem sido coletada na última década em áreas relativamente extensas de mata atlântica e em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Na Colombia foi encontrado um indivíduo em 0,2 ha de área (Villamizar, 2006).

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa (Salino; Almeida, 2009)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Em Minas Gerais a espécie ocorre em locais muito úmidos, em floresta ombrófila densa montana (Assis; Salino, 2011)A espécie apresenta forma de crescimento escandente, onde a planta insere novos brotos para o alto, em direção a luz (Alvarado, 2008)

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
A espécie ocorre próximo a Caratinga, local sob variadas formas de exploração desde o corte seletivo até a derrubada total para o estabelecimento de pastagem. Segundo moradores da região, algumas áreas hoje cobertas por florestas foram cafezais há mais de 40 anos atrás e parte da mata sofreu um último grande incêndio há cerca de 30-40 anos (Silva, 1993)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1.1 Crop
O principal uso do solo no município de Santa Teresa é de lavouras permanentes, principalmente café, seguido por pastagens naturais. A maioria das propriedades é de pequeno e médio porte, possuindo entre 10 e 50 ha. Em 1976 o município de Santa Teresa tinha 22.086 ha de floresta natural e 8.432 ha de capoeira (30.518 ha no total). Em 1991, as florestas nativas ocupavam pelo menos 23.000 ha (Mendes; Padovan, 2000). Em 2010, tinha 14.332 ha de floresta no total (SOS Mata Atlântica; INPE). Na região é comum o fogo e o rio Timbuí é poluído (Mendes; Padovan, 2000).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Atualmente a vegetação predominante no Estado de Santa Catarina (floresta ombrófila densa) está descaracterizada e fragmentada, devido principalmente a processos de degradação intensos, sobretudo pelas atividades de agricultura, ocupação desordenada e extração de carvão mineral, reduzindo drasticamente a vegetação original e resultando em formações secundárias em diferentes estágios sucessionais (Citadini-Zanette et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguinte unidades de conservação (SNUC): Parque Nacional do Pico da Neblina, AM, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Parque Estadual do Forno Grande, ES (CNCFlora, 2011) e RPPN Mata do Sossego, MG (Assis; Salino, 2011)
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelho da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004) e Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).